Qual é o grande mistério da visão?
Gostei de ler...
Adenda
Com memória e memória e memória.
(mensagem recebida)
Isso
mesmo, meu
admirador de mim, Nossa Senhora dos Achados, estava eu
bai, digo, estava eu vai que não vai a sentir-me abandonada, não é um sentimento novo
mas que me amofina lá isso amofina e até já em cuidados estava (raio de espinho que sinto no coração!), adiante. O tema, digo, desvendar o
mistério da visão é um
tema
interessantíssimo, e a imagem fez-me lembrar um rabisco meu que
encima uma mensagem que, em tempo, lhe enviei, recorda-se? É
um
rabisco de uma mão com muitos dedos com olhos nas pontas. Isso,
isso mesmo, nós vemos com o cérebro e não com os olhos. Minha Santa
Maria, adorei rever
(e
reler)
a Tavola Lucana. Nossa Senhora da Inteligência Perdulária, quão
tanto tem a ver comigo e consigo, pode lá ser! Adiante,
meu único e incondicional apreciador para todo o sempre lá
nos impérios do futuro
(os
impérios do futuro são os impérios da mente, pois não são?).
Já lhe contaram coisas de nano-sondas? Não?! "Ai os nanos", vida, luz dos olhos meus, um
dia teremos um tête-à-tête sobre o assunto, adiante.
Gosto
muito
que me
saiba
apreciar como
eu
sou, toda eu sou emoções à flor da pele: linda, bem talhada, frágil, inteligente (bota de elástico nem pensar e as certezas que tenho só as dos profetas). Diz-me
que
são
as suas memórias de mim que lhe permitem simular
e
prever (será que devo dizer recordar?) o futuro? Sim, são
mesmo, sério?!
Hum, gosto e gosto e
gosto.
Acaso
sabe, que eu, sem dificuldade alguma, projecto pensamentos sobre mim
no passado e no futuro? Mais, sabe
que sou
inteligente porque simulo o futuro tendo presente as lições do
passado? Percebe agora o que significa recordar o futuro? Esta minha
mensagem é prova provada de que a expressão “recordar o futuro”
tem pernas para andar, eu que o escrevo eu que o sei. De quem é o
futuro? Céus, é a única pergunta que tem para me fazer? Aí vai a
resposta:
o futuro é daqueles que acreditam na beleza dos seus
sonhos. Mais:
imagine
que até há quem diga que os sonhos podem determinar o destino.
Exemplo, quer um exemplo? Céus, que São Tomé de
trazer por casa
me saiu: nunca
ouviu
o relato
do
sonho (e
dos seus efeitos)
de Constantino, em 312 d.C.? O quê? Ouvi bem? Pergunta-me
se os neurocientistas já
por aí estão a
decapar o mistério dos sonhos? Sei eu lá bem, creio que sim, não são os sonhos essenciais para a sobrevivência? Ponto, que mui
longa
já vai esta mensagem. Ainda,
em rodapé lhe digo que logo
que a zanga lhe passe, escreva um poema (escreva com doçura da minha formusura (rimou, ups!) e do meu rosto garrido, e logo o seu quebranto dará de frosques), rascunhe um poeminha-trova medieval, digo melhor, rascunhe um poeminha onde algo importante (do aurífero tesouro
que eu
sou) viaje clandestino, eu gosto e aprecio.
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