Pode a imprevisibildade ser a alma de um caderno de desenhos?
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Fiquei ontem, meu estonteado admirador de mim, fiquei ontem com uma pulga atrás da orelha: todos os meus átomos são seus e todos os seus átomos também são meus? Hum! Pachorrenta, abri ao calhas o meu caderninho argolado, deixa lá ver que desenho me sai na rifa, pensei comigo. Aí tem o desenho que me saiu, aí o tem na imagem que lhe envio, tem o seu (dele) quê de físico, espiritual e místico, pois não tem? Pensei com os meus botões de armar ao pingarelho: tenho que rever o conceito de sincronicidade, o ubérrimo conceito que o Carl Jung e o Wolfgang Pauli trabalharam em conjunto, mas antes vou ouvir (aqui) o Russel Targ. Céus, não acredito, diz-me que não sabe quem seja o Russel Targ mas que conhece a sincronicidade junguiana? Quão divertida me sinto, que quer, sou assim, esmeralda de nascença! Tudo bem, gosto, mas acredite, sou eu (euinha mesmo) que o garanto, com piscar de olhos à proa de um sorriso: a imprevisibilidade é a alma do meu caderninho argolado.
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