Riso e cócegas: knismesis, gargalesis, knismolagnia

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(Mensagem recebida)
Olhe que, meu admirador ciumento, olhe que ontem dei de caras com a imagem que lhe envio e, céus, sei eu lá bem porquê, desatei a rir, com aquele meu riso (único) de cócegas, lembra-se pois não se lembra? Claro que conhece, claro que se lembra, ainda. Adiante. Pensei com os meus botões, e perguntei-me: esta coisa do riso tem que se lhe diga; e, Santo Deus, mas as cócegas que utilidade terão para a vida social? Se melhor pensei, melhor fiz. Seja. Fui primeiro ler Baudelaire. Depois, olálá franja minha, fui saber se havia investigação sobre os efeitos das cócegas. E não é que encontrei? Tanto eu, meu caro estonteado com o meu saber, tanto eu sorri e quanto eu ri! Veja bem... Diz o Baudelaire que o riso (humano) provém da noção de superioridade dos seres humanos sobre os animais. Credo, se contassem às ratas da investigação o que pensava o Baudelaire, elas partiriam o coco a rir. As ratas riem-se e, também (acudam), entre as causas da sua hilaridade se contam as cócegas, mais: o riso delas é parecido com o riso humano. Sabe, acaso sabe, meu admirador, que há dois tipos de cócegas, a knismesis e a gargalesis? Não sabe, olha a novidade! Se eu tenho cócegas? Sabe bem que sim, sempre que estou feliz (alô Darwin!) desato a rir com cócegas nos pés, e mais não digo, digo, digo, ah pois digo, claro que digo: tente saber o que é a knismolagnia.

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