Por estas e por outras considero Einstein o maior filósofo da história
(mensagem recebida)
Gostei, meu admirador de mim, sério, gostei muito daquela senhora de ontem, da Annie, ela sabe o que diz e, cá na minha forma de dizer, até devia ter entrada livre no reino das fadas, adiante. Porém, depois de muito pensar, ups, céus, não a ouvi falar na beleza, na minha beleza, por exemplo. Vai daí, fui repescar esta minha mensagem e, Nossa Senhora do Almortão, que curioso, lembrei-me da beleza de uma imagem (que lhe envio) e que tinha guardada no meu baú de cerejeira. Arregalei os olhos quando a revi: Santa Maria, as formas estilizadas das borboletas moram no meu desenho à esquerda nesta página (que dá luz ao pensamento), que curioso! A propósito de "que curioso!": acaso sabe que toda a inovação é assim que sempre começa, que começa sempre por um um "que curioso!"? Não sabe. Olha a novidade nenhuma! Pois lhe digo (só a si e ao mundo inteiro acoplado) que me recordo bem que quando Einstein disse - "Estava sentado no meu escritório de patentes de Berna, em 1907, quando, de repente, me veio uma ideia: uma pessoa em queda livre não sentirá o seu próprio peso. Fiquei surpreendido. Essa simples ideia causou-me uma impressão profunda e impulsionou-me para a teoria da gravitação"- eu estava por perto e até, enrolada na minha rebeldia, lhe sugeri: acorda os teus sentidos, deixa de fiar a estriga do erro e põe a minha beleza na fórmula, vais ver que a tua teoria não só explica quanto prediz. Vida minha, então não é que ele entendeu perdiz? Adiante (céus, sempre gostei da alavanca da ironia), foi o que ele (que curioso!) fez, tinha fracos bofes para ripostar. Espreite e admire o movimento ondulatório e aveludado e tangível (as letras e os números a dançar) da minha beleza na famosíssima fórmula inventada (inventada ou descoberta?!) pelo Einstein:
Linda, elegante, bela, olhuda, pois não é? Tal qual eu! Até aquele desvairado do John Wheeler (se não sabe quem foi, tem bom remédio, procure saber) resolveu olhar para a fórmula no jeito de um poema zen, assim: "a matéria diz ao espaço como se deve curvar, o espaço diz à matéria como se deve mover". Por estas e por outras considero Einstein o maior filósofo da história. Se com isso irrito os filósofos? Vou ali e já volto, quero eu bem lá saber, sei que me falta o calor de si, isso sei!
Linda, elegante, bela, olhuda, pois não é? Tal qual eu! Até aquele desvairado do John Wheeler (se não sabe quem foi, tem bom remédio, procure saber) resolveu olhar para a fórmula no jeito de um poema zen, assim: "a matéria diz ao espaço como se deve curvar, o espaço diz à matéria como se deve mover". Por estas e por outras considero Einstein o maior filósofo da história. Se com isso irrito os filósofos? Vou ali e já volto, quero eu bem lá saber, sei que me falta o calor de si, isso sei!
Adenda !
... nem de propósito, vem mesmo a calhar, vem a talhe de foice, que nem ginja.Adenda 2
Insisto... A imagem colorida que hoje lhe envio é linda. Céus, agora ainda melhor me dou conta de que também a fórmula do Einstein não só é ondulante quanto tem um não sei quê de asas de borboleta. Vida, ri-me, melhor dito, tropecei numa gargalhada quando reli o trocadilho entre perdiz e prediz: o aprendiz de violino entendeu perdiz ao invés de prediz, olha a novidade, desconte-se, os pássaros cantam e até falam. Adiante. Há um deles (que atrevido!) até canta para mim e diz: que eu lhe faço volta, que o calor da minha pele e a suavidade do meu sussurro o arrepiam e que são o sopro de vida que lhe falta, gosto, sinto-me feliz. Que quer, sou assim, esmeralda de nascença, que se há-de fazer!
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