A beleza é algo subjectivo: a beleza é criada pelo cérebro humano

latest?cb=20140425172631 - Lo que no sabías sobre la Noche Estrellada de Van Gogh
(mensagem recebida)
Claro que sei, meu caro, olha a novidade, sei de fonte limpa que andam por aí uns maduros a dizer (isso, dizer) que um algoritmo inteligente (que imita o sistema nervoso) descobriu (geneticamente) um antepassado humano desconhecido. Pois sim, disse de mim para comigo: procurem, procurem que eu sei bem o que aconteceu. Aconteceu, isso sim, que o cérebro dos seres humanos se desenvolveu de há 200000 anos para cá, e eu bem sei que a arte se desenvolveu primeiro e só depois a música e (pasme-se) a escrita há apenas uns míseros 5000 anos. Daí, penso eu de que, eu sentir (digo, intuir) que os nossos antepassados eram diferentes: sem arte e sem música e sem escrita, bah, vou ali e já vou, coitados. Parênteses. Embora, sei eu lá bem porquê (às tantas até sei) eu gostasse de imaginar o que teria sido uma cultura denisovana. Fim de parênteses. Pois sim, lhe digo que escolhi a imagem, que lhe envio, porque ela é apenas um pormenor animado da "noite estrelada" de Van Gogh. Porque, cá no meu entender, se assemelha ao funcionamento do cérebro quando as as sinapses disparam. A talhe de foice: divirta-se aqui a ouvir os neurónios a fazer música. Nossa Senhora, gosto, mas não era o que procurava. O que eu procuro é saber como cérebro humano cria a beleza, a beleza é um prodígio do cérebro, claro que sei, sei que é algo subjectivo e que precisamos da beleza para sobreviver. Não me diga, sério, tenho mesmo razão? Diz-me que é a minha beleza que dá sentido à sua vida, oh maravilha, sinto-me enlevada por uma luz divina distante, por um roçagar de asas inconfundível, com vontade de me aconchegar a si. Gosto e gosto e gosto, ponto.

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