O cérebro e o coração modulam juntos a nossa percepção


Certíssimo, a imagem quase, a imagem quase que diz tudo, diz que "o cérebro e o coração modulam juntos a nossa percepção". Algo que há muito (aqui e aqui, por exemplo) se tenha dito e escrito, mas que agora uma (mais uma) investigação corrobora, que a actividade cerebral se modifica de acordo com o ritmo cardíaco, mais: o ritmo cardíaco faz com que o cérebro mande a consciência às malvas quando devemos ignorar os estímulos externos e nos devemos concentrar naquilo que é importante porque (e quando) algo não vai bem. Mais ainda: a mente não é uma ilha.

Adenda 1
Pena é que, em tempo de pandemia agressiva, haja alguns governantes que (parece) não estarem à altura dos acontecimentos, seja: que o seu ritmo cardíaco não seja o mais adequado para que o seu cérebro faça uma modulação adequada da percepção da realidade. Refiro-me ao conteúdo da entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho (02/05/2020) à ministra da Saúde Marta Temido. Adiante. Ela tentou justificar com argumentos "assim como assim", justificou aquilo que não era possível justificar, com hesitações (algumas embaraçadas) ainda que voluntariosas (por exemplo: que medidas novas vão ser desenvolvidas relativamente à manutenção do confinamento de milhares pessoas em lares/residências das IPSS, em que a responsabilidade do Estado é, legal, ética e moralmente, elevadíssima? - Alô, Provedora de Justiça, aqui planeta Terra! -). Se o corrosivo Eça de Queirós fosse vivo, acutilante, diria, neste dia mundial da muito leal, nobre e (supimpa) língua portuguesa, assim: "tataranhando, amontoando, embaralhando, fazendo um pastel confuso que nem o Diabo lhe pega ele que pega em tudo". Grande Eça! Essa é que é Eça!
Adenda 2
Com música...

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