A intimidade é o profundo conhecimento de si mesmo
mensagem recebida
Bom dia, meu admirador de mim perfeita e única e clarividente, pergunto-lhe: conhece o quadro de Renoir (acima na imagem) onde eu moro e me demoro no meu caderninho argolado? Não conhece! Céus, não lhe eu dito sempre que nas obras de arte viajam segredos? Sempre e quando olho uma obra de arte, deuses, procuro-me por lá, encontro-me e celebro-me a mim mesma, gosto e gosto! E mais: quanto de mim assumo ser inteirinha eu, sei que também o assumirá, porque cada átomo que me pertence, lhe pertence a si também, e vice versa, seja, cada átomo que lhe pertence a si, me pertence também a mim. Este meu saber tem um nome: intimidade. A intimidade é o profundo conhecimento de si mesmo.
Adenda
Verdade, verdadinha, a zanga de criar bicho que eu tive com o Pierre-Auguste Renoir! Vidrado no meu perfil de deusa em repouso, descurou a beleza escultural do meu pé esquerdo, aquele pé, não é (rimou, ups), não é decididamente o meu, vida!
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