Um chá de tília: muitas coisas quotidianas vêm da Idade Média

 Para que serve a Tília

texto-fragmento (recebido)

Há coisas e loisas e afins que por aí abundam num corrupio - a propósito dos efeitos da Covid-19 - que me irritam solenemente. A última, desnecessária, a tentativa política - estúpida e desastrada - de atribuir a médicos a responsabilidade pelo mau funcionamento (que deu origem a uma tragédia) de um Lar para pessoas mais velhas; e, não me venham com cantigas - eis aqui uma defesa puramente ideológica de uma conversa (dita privada) que versa assuntos públicos - de que tal se deve a uma irritação momentânea, nada disso, trata-se, óbvio, de sacudir a água do capote: triste gente, triste o seu mundo. Vai daí, a paciência já no fim, até à necessidade de beber um chá de tília foi um passo de formiga. Então não é que aquele chá de tília me transportou até à importância das árvores e da madeira (e ainda mais...) na Idade Média? Registei que na Idade Média "o bosque" era um local vivo e cheio de mistérios, segredos e duendes e que algumas árvores (e os seus frutos) tinham efeitos benéficos (a tília e o freixo) e que outras (o teixo e a nogueira) tinham efeitos maléficos. Depois, para acalmar e para aprender, ainda me demorei aqui. Pois sim, de facto assim é: muitas coisas quotidianas vêm da Idade Média, o chá de tília, por exemplo.

(Adenda) - Com música para saborear...

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