Porque é que um quadro célebre é considerado uma obra prima?
É
um facto, e despiciendo se torna estar sempre a bater no ceguinho,
seja: a dita Covid-19 já fez estragos por esse mundo fora, e se algo se vem provando é que os sistemas de saúde pública não só não estavam preparados para uma epidemia deste tipo quanto a maior parte dos políticos (alguns que também e até desinvestiram nos serviços de saúde pública) andaram a apanhar bonés (muita informação estava disponível desde Dezembro de 2019, por exemplo esta do passado mês de Fevereiro): aqueles políticos, alijando culpas e responsabilidades, reagiram tarde e mal. Agora, quando alguns estudos (este é um deles) confirmam que foi "o bater de asas de uma borboleta", na China, que desencadeou uma pandemia mundial, é tempo de muitos políticos assumirem a sua quota de responsabilidade, é tempo de falarem simples, sem rodeios nem rodriguinhos, é tempo de falarem verdade, as pessoas não são parvas como alguns querem fazer crer. Alguns políticos, também em Portugal, descuraram os alertas, optimizaram a ignorância, dedicaram-se ao amor das aparências e à hipocrisia das maneiras: deu no que deu, e no que ainda falta saber que deu, assumam que foi assim, só lhes fica bem, adiante... Para minorar a minha azia e a má disposição, vou saber porque é que um quadro célebre é considerado uma obra prima, e desejo sinceramente que cada um (e cada uma) encontre o barrete que lhes serve, ainda que com orelhas, ponto.
Adenda 1
... com memória.
Adenda 1
“Sente-se
mais confiante com a estratégia da Suécia, agora que alguns países
estão a sair do confinamento e a aproximar-se do vosso modelo de
combate à pandemia?
Sim, acho que é uma coisa boa. Mas foi demasiado tardio, porque o confinamento nunca deveria ter começado.”
Sim, acho que é uma coisa boa. Mas foi demasiado tardio, porque o confinamento nunca deveria ter começado.”
Johan Giesecke: aqui.
Adenda 2... com memória.
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