A Sociedade 5.0 é uma nova era na longa vida da Humanidade
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A ver, vamos a ver se a gente se entende, pode, pode lá ser, raios e coriscos, demore-se na imagem, perturbação minha, atente na imagem que lhe envio, que raio de avião de tartaruga carapaçado, esbelto e olhudo! Risonha, maravilho-me com ele. Vamos lá saber como tal aconteceu. A empresa japonesa All Nippon Airways (ANA) quer ter uma frota de aviões A380 coloridos antes do Verão de 2020. Céus azuis com nuvens brancas, gosto! Mas mais, há mais novidades. A mesma companhia de aviação arriscou e pensou um robot sofisticado, ilusionista e de nome Newme (com bateria de iões de lítio), que irá permitir a pessoas que não podem viajar fisícamente viver uma experiência turística como um outro qualquer passageiro. Vida minha, já cá está o mundo dos avatares. Mas eu duvido, duvido que numa dessas experiências turísticas, tipo frutos visitados, seja possível apreciar o perfume dos morangos e a macieza das peras. Não sabe o que seja um avatar? Que surpresa minha nenhuma! E, por mero acaso, já ouviu falar na Sociedade 5.0? Também não! Deixe para lá, não se incomode, não se amofine, há muitos mais e muitas mais que também não sabem. Como eu, que estou sempre em cima dos acontecimentos inovadores, como eu, só eu e mim, que quer, que se há-de fazer, penteada de princesa, vivo sempre à frente, felina galgando o tempo. Ora leia, mui catita a ideia (rimou, ups), gosto e gosto!
Adenda 1
Pergunta-me se em Portugal o mesmo irá acontecer? Sei eu lá bem: primeiro terão que encontrar (em definitivo) a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois se verá. Como? Diz-me que a localização óbvia do novo aeroporto de Lisboa seria Alverca? Nossa Senhora Padroeira dos Avatares, alguma vez lhe passou pela cabeça os custos enormes dos estudos (a realizar) para confirmar o óbvio? Primeiro, ainda é necessário desmontar a hipótese Montijo, depois saber o custo de uma linha férrea para Beja (eventualmente com prolongamento até Faro), finalmente é imperativo (ironia ao rubro!) realizar um estudo exploratório com indisposições orçamentais, para decidir se vale a pena fazer estudos para desencantar as possibilidades do óbvio. O óbvio tem que se lhe diga, acredite, é óbvio que sim. Acabei de soltar uma cantante gargalhada muito minha, isso, daquelas gargalhadas que ainda me fazem parecer mais bonita, vida, todos à minha volta querem saber o que me aconteceu, que lhes digo, sabe?
Adenda 2
Fico-me por aqui, com um quinteto para clarinete (de Mozart) em fundo sonoro, há muito conheço este quinteto, e gosto dele.
Adenda 3
Afinal, céus, ainda tenho mais algo a dizer-lhe. Coisa pequena. Dizer-lhe que estou delirante com o avião tartarugana, é o máximo! Ainda sorrio, mas sim, sério, também me interrogo pelos efeitos da poluição sonora (e outras) que o aparelho deverá provocar. Adiante, confirmo, a ideia de avatares faz-me urticária, uma mente a controlar um corpo biológico à distância, um corpo estranho a viver por nós, hum, torço o nariz, parece-me uma vida a fingir. Mas como para o cérebro é igual visto que é ele que cria a realidade, não sei não. Vida minha, acabou-se-me o que lhe queria ainda dizer, tropecei num pensamento confuso e estatelei-me ao comprido, tenha um bom dia, vou ali tomar um cafézinho adornado com um pastel de nata e já volto.
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