Pensar bem antes de falar é económico e faz bem à saúde
Quando
hoje (aqui) leio (uma e outra vez) um artigo de opinião sobre o
futuro da ADSE, recordo um texto que escrevi em Janeiro de 2013, do
qual
(abaixo e em itálico)
transcrevo um pequeno trecho com alguns sublinhados. Perplexo, pergunto-me: (1) tu queres ver que aquele (jornalista e político de esquerda) pensa que descobriu a pólvora? (2) a quem da política (e
porquê) interessou, durante estes últimos cinco anos, “malbaratar”, digo, usar (e para quê) o dinheiro da ADSE? (3) quantos (muitos e muitos) milhares de euros o Estado deve (continua a dever) à ADSE?
(...)
“Podendo
admitir-se, no entanto, a insustentabilidade futura (dada a actual e
em curso reforma do Estado) do subsistema de saúde ADSE, importante
seria (desde que comprovada essa insustentabilidade) que este
subsistema de saúde se reestruturasse e se reformasse. Revestindo,
por exemplo, a forma de um seguro público (ou mutualista, admita-se
enquanto hipótese) de saúde; um seguro de saúde público a que
todos os cidadãos, por opção individual, pudessem ter acesso em
condições a estabelecer; e sem prejuízo (é óbvio!) dos direitos
já adquiridos pelos actuais beneficiários que para esse subsistema
de saúde já descontaram e descontam (são mais de um milhão e 300
mil (titulares no activo e aposentados e familiares). Se
assim vier a ser (desde que imperativamente tenha que acontecer
a reforma do subsistema de saúde ADSE), o Estado não só prestaria
melhores serviços de saúde a todos os cidadãos quanto optimizaria
as redes de serviços de saúde (públicos, privados,
cooperativos e de iniciativa social), bem como dedicaria ainda mais
atenção a cuidados de saúde mais especializados e mais
qualificados para os cidadãos mais frágeis e mais carenciados; e,
dar-se-ia assim um passo importante para que os custos (que parecem
continuar a ser um poço sem fundo) com o funcionamento do actual
Sistema Nacional de Saúde, passassem a ser bem geridos, fossem
financeiramente sustentáveis e garantissem a qualidade e a
rentabilidade máxima dos serviços.”
(...)
Adenda
Pergunta que sobra:
- porque é que o actual
governo do PS fez orelhas moucas à opinião (e ao saber) de António
Correia de Campos?
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