A ADSE tem futuro

O Professor António Correia de Campos - deputado europeu e ex-ministro da saúde de governos do partido socialista pronuncia-se hoje sobre o futuro da ADSE, com este imperativo: "deve aproveitar-se o momento para converter a ADSE numa mútua de funcionários e reformados, gerida pelos trabalhadores." Em boa hora se pronuncia (tendo por base o seu saber e experiência inquestionáveis), tendo em conta a enorme confusão instalada; boa hora que peca por tardia (ou será que, estrategicamente, é mesmo a hora certa no tempo certo?!). Há muito (muito) tempo que se percebia (a vista desarmada) que o futuro (sustentável) da ADSE (só não via quem não queria ver),  poderia (ou deveria) passar por uma solução do tipo que agora se preconiza... Ou seja: com as vantagens de um seguro de saúde privado e sem os constrangimentos dos custos (o desconto proporcional salvaguarda as pessoas com menos possibilidades), e com o benefício de poderem  usufruir de serviços de saúde (próprios ou geridos por essa mútua de serviços de cuidados de saúde). Acresce que também a saudável concorrência entre vários serviços prestadores de serviços de cuidados saúde só beneficiaria a qualidade da rede (agora sim) de um verdadeiro sistema nacional de saúde (rede constituída pelas redes: pública, privada, cooperativa e de iniciativa solidária)... O futuro da ADSE estaria assim na criação de uma rede (específica) de serviços de cuidados de saúde (e na intercomunicação entre as redes que constituam o serviço nacional de cuidados de saúde).., o futuro da ADSE não passa por uma qualquer direcção geral (ou serviço) de um qualquer ministério, óbvio!... Até que enfim que alguém (sem se pôr em bicos de pés, como é seu timbre) apresenta uma proposta com pés e cabeça... Urgia!
Adenda (18/02/2014)
Um sistema nacional de saúde, assim ou assim?... Não!

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