Os sentidos humanos não são cinco: são nove

Image result for Les Cinq Sens (série), 1872–79
(Mensagem recebida)
A ordem da expressão dos cinco sentidos (pintada por Hans Makart, concentre-se na imagem), além de fugir à ordem dos sentidos definida por Aristóteles no "De Anima", pátáti pátátá, adiante, deixe para lá, meu ainda admirador de mim única e perfeita, deixe o Aristóteles, quem agora conta sou eu, se isto é escrever vou ali e já volto. Vamos ao que interessa. Seja: os cinco sentidos não são cinco, são nove. Nossa Senhora Da Véspera do Mês de Agosto e Padroeira das Limpezas Necessárias, Rainha Santa (até estou com palpitações) me acuda e me ajude. Porquê?! Ora essa porquê! Será que lhe digo só a si (com excepção do mundo inteiro) o porquê? Penso agora com os meus botões, uhm, digo! Claro que digo. Adiante, lembrei-me da importância dos sentidos quando soube que o menino bonito do BE renunciou ao mandato de Vereador do BE na Câmara Municipal de Lisboa. Tarde e a más horas, exclamei eu, meu admirador de mim linda, digo, cada vez mais linda, pode lá ser, as explicações que ele deu ficaram a lavrar-me no pensamento como lume surdo. Respondi-me, roída de dúvidas, como a quem se olha no espelho: a única explicação possível tem a ver (penso) com a imperativa actividade inteligente (antes que outras tropelias se saibam, há que correr atrás do prejuízo, não dêem elas à costa) dos seus (dele) quatro sentidos internos: a propriocepção, a equilibrocepção, a termocepção e a nocicepção. Esse tal de Robles tomou a medida acertada, dizem-me até que, nas redes sociais, apregoam que ele mais não é que um cepo a arder, e eu concordo. Só que, e no "só que" é que mora o busílis, suspirei eu de mim para mim: tudo bem, a expressão dos sentidos interiores do menino bonito de olhos azuis (com físico de atleta) da Cristina Martins, digo, da derretida Catarina Martins resumem-se, em bom português, a uma expressão medieval que caiu em desuso, seja: num jogo de tira e põe, coitadito, ficou com os tomates entalados. Vida minha, que sofrimento, que agonia, caiu que nem patinho como sopa no mel. Registe o que lhe digo, meu admirador de mim que nem ainda abri as comportas de rancor, se as abrisse, vida minha! Se penso que ele é um biltre? Claro que ele não é um biltre, é um hipócrita patarata forrado a cortiça, isso sim, isso é,  lá isso é, daqueles, daqueles com tiques de olhem pra mim. Mas que tem algum mérito, lá isso tem, pelo menos soube sair com o pé que tinha mais à mão, adiante que o tempo urge, seja: importante é saber da tontice (ou azelhice ou incompetência) da Segurança Social (em tempo) por ter vendido um prédio tão mal avaliado e tão mal vendido, um prédio vendido de borla quero eu dizer. Uhm, cheira-me a esturro...
Adenda 1
A propósito de alguns destrambelhados (ou talvez não) discursos políticos (assim a modos que uma espécie de catarináguas alouçanzadas), vale a pena, creio, reler um livro (célebre) de George Lakoff...
Adenda 2
Cada cavadela cada minhoca!

Comentários

Mensagens populares