... um poeminha soprano a pairar levemente sobre o mar imenso

Retiro-me
por instantes
em tua direcção

.../...
encontro-te numa imagem onde o mar se alonga mudo sinto o teu sorriso
evoco múrmúrios e ecos da vastidão do tudo e da divina lei do impreciso

Adenda (mensagem recebida)

Deus Santo, meu admirador de mim paciente e perfeita, Nossa Senhora do Mar venha em meu auxílio, quando li este seu melodioso poeminha até o meu coração inquieto e dúctil me redemoinhou no peito, gosto, gosto e gosto. Leio silenciosa e enrubesço, estou extasiada, divertida, sinto-me acariciada (rima duma figa, que melga), outra vez a volúpia e a sensualidade do meu sorriso (halo e eco de mim) a fazerem mossa na sua inspiração, gosto e gosto, que se há-de fazer! Mas sim, agora acredito, a majestade e a beleza do mundo estão latentes em qualquer parcela mínima do mundo, não duvido. Porém, pense comigo, pode lá ser, rode ligeiramente as pontas do meu desenho (que ilustra esta sua página) para a esquerda e, depois, compare com a postura das rochas na imagem, pode lá ser, as rochas copiaram o meu desenho, céus!