Sonoridades de um violino: Einstein e Viena
(Mensagem recebida)
Mil, mais de mil violinos, meu admirador de mim única, mais de mil violinos
(no início do século XVIII) construiu Stradivari (António Stradivari -
1644/1737), grande quantidade, verdade (rima, xô), mas a qualidade dos
violinos, digo, a sonoridade (maldita rima, vida), a sonoridade distinta e a resistência ao
tempo dos violinos "stradivarius" marcam ainda hoje (restam ainda uns seiscentos em bom estado) a diferença (uff,
céus, até que enfim, cheguei a um ponto final). Sei, sei que não sabe que o
mistério da sonoridade dos violinos construídos pelo António Stradivari já foi desvendado: resulta do efeito dos produtos químicos que eram utilizados para proteger
a madeira. Adiante. Lembrei-me deste episódio da história dos violinos quando me enfronhei no impacto que a música tem no cérebro (até o "Efeito
Mozart" já desvendei); e porquê, perguntará. E eu respondo: porque ando a
rever (episódio a episódio) a vida de um génio, a vida de Albert Einstein; e, quando aqui parei, záscatrapás, Santo Deus, senti o amor à solta nas
imagens e no som divinal de um violino em fundo (até senti os ruídos da respiração à mercê de pensamentos íntimos a prolongar o tempo). Meu admirador, meu admirador de mim,
um génio é sempre um milagre, um milagre humano por excelência, aquele jovem Einstein e ela: que linda! Demore-se em mim se ainda tiver dúvidas que um génio é um milagre, eu sou: sensibilidade,
pensamento independente, perseverança, motivação para o trabalho, alta auto
estima; sou assim: génia e perfeita, esmeralda de nascença, que se há-de fazer! Vida minha, acabo agora
de sentir rugas nos seus pensamentos, percebi, está a pensar que Einstein se
rebelou (algumas vezes) contra a doutrina dos pensadores do "Círculo de
Viena", contra a concepção científica do mundo. Adiante, agora tenho pouco
tempo para mais conversa, quem sabe um dia, em Viena, possamos discutir o seu
pensamento enrugado, com sons de um violino em fundo, quem sabe...
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