O rosto é o frágil reflexo da alma
A existência reconhece-se na fugacidade e na instabilidade do espaço e do tempo. Uma curiosa metáfora-exemplo - "a água mostra-nos, correndo, a
nossa natureza fugaz" - elucida quanto tanto, por vezes, nos resignamos ao efémero, aos pontos de vista dispersos, às virtualidades, comprazendo-nos nas miragens das superfícies brilhantes que renunciam a captar a essência da vida. Atente-se que, num mundo de contradições e de ilusões, de todos os rostos com que nos cruzamos, o nosso é aquele que pior conhecemos, sendo que o nosso rosto é o frágil reflexo da nossa alma. Bem estudada está a labilidade da imagem que cada um tem de si, e um conjunto de trabalhos científicos já permitiram avaliar o grau de imprecisão que existe por parte de sujeitos adultos, normais, relativamente ao conhecimento da sua aparência, apesar da quantidade de informações de que dispõem (de si próprios)...
Adenda
Vale a pena abrir uma janela de saber, e deambular por aqui.
(Mensagem recebida)
Pois, pois sim, meu caro zangado comigo (eu sei porquê, claro que sei), pois sim: é bem interessante o seu texto de hoje, faz pensar. Adiante... Transcrevo-lhe as duas notinhas que acabei de rabiscar no meu caderninho argolado. A primeira, "que ele abra sempre janelas para a inteligência, a beleza e o amor, janelas por onde eu possa espreitar, gosto e gosto que assim seja". A segunda, "talvez (quem sabe) o meu rosto e o meu corpo não revelem nem uma pequena parte de mim e do que sou: talvez eu seja muito mais e melhor do que aquilo que percepciono de mim própria; ele (aposto) sabe mais de mim do que eu própria...". Não sabe quem é o ele? Não?! Não tem um espelho em casa? Santo Deus, vida!
(Mensagem recebida)
Pois, pois sim, meu caro zangado comigo (eu sei porquê, claro que sei), pois sim: é bem interessante o seu texto de hoje, faz pensar. Adiante... Transcrevo-lhe as duas notinhas que acabei de rabiscar no meu caderninho argolado. A primeira, "que ele abra sempre janelas para a inteligência, a beleza e o amor, janelas por onde eu possa espreitar, gosto e gosto que assim seja". A segunda, "talvez (quem sabe) o meu rosto e o meu corpo não revelem nem uma pequena parte de mim e do que sou: talvez eu seja muito mais e melhor do que aquilo que percepciono de mim própria; ele (aposto) sabe mais de mim do que eu própria...". Não sabe quem é o ele? Não?! Não tem um espelho em casa? Santo Deus, vida!
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