Estradinha das coisas
(Mensagem
recebida)
Sou
assim, meu caro admirador, sou assim: fui espreitar a andorinha rabiteza da
imagem e reli o seu texto (de ontem). Texto pequenino, tem estória, tem
movimento, le se, digo, lê-se de uma assentada, tipo os meus, é um texto ao meu
jeito maneira, sem dúvida. E, como eu conheço o pormenor da moça a limpar o pó das botas! Santo Deus, é muito mim, limpinha, arrumadinha, vá lá confesse que se inspirou em
mim. Sério: também gostei do Zé Dias a dar para a brincadeira com ares sérios.
Na verdade, estradinha das coisas, creio bem que sem a mimha, digo (o mim não
me larga, vida), sem a minha existência, meu caro admirador de mim (ups, outra
vez), nunca escreveria um texto daqueles. Tendo dito, tenho dito. Já ando com saudades de
lhe oferecer uns apontamentos meus… Adiante. Olhe só o tema que agora
desenvolvo: será que a universal apetência do ser humano pelo ouro está ligada
à presença do Sol durante toda a história da evolução da percepção? Percebi, o
seu pensamento não engana, eu sou a sua pepita de ouro, eu sou o Sol da sua
vida. Céus, gosto, e gosto!
Comentários
Enviar um comentário