Ui, ui, que frade aquele


(Mensagem recebida)
Quero eu lá saber, meu caro, quero eu lá saber! Sempre considerei que a Idade Média foi tudo menos a Idade das Trevas, como por aí apregoam alguns maduros armados em sábios de trazer por casa e que só dizem parvoíces e bacoradas. Nada disso (e não duvide), na Idade Média as emoções andavam sempre desvairadas, à solta e até desbragadas... Por isso, vou muito atrasada (quero lá eu saber) pesquisar e demorar-me algumas horas, vadiando no projecto EMMA...; eu que até já li uma catrefada de livros sobre a Idade Média, imagine só! Tudo bem, meu caro adiador da vida feliz, continua a duvidar do que eu escrevo e sinto, aceito, é casmurro mas não é nada tolo. Oiça então esta cantiga medieval com as emoções a entornar-se na pauta musical, verdade? Sabe que eu amo a poesia, sabe que a poesia é a minha ciência, pois não sabe? Vá lá, não fique assim e só a pensar em mim (sou única e linda, pois não sou?), ria-se (o riso, solto e casquinado, até manda as depressões bugiar), ria-se, dizia eu, com esta outra cantiga bem brejeira, que desbragamento... Ui, ui, que frade aquele!

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