Nasci umami, um dia serei árvore


(Mensagem recebida)
Aposto, meu caro, que não percebe porque é que lhe envio a capa deste livro da Catherine Dolto... Mas é fácil, muito fácil perceber, é para lhe falar de mim menina. Disse-me um dia a Catherine: "se me falasse das suas preocupações de quando era fada-menina, talvez eu pudesse escrever um livro...". A minha cabeça rodou, rodou, viajei no tempo com música em fundo (em mim a música é ave), fui direitinha a uma das vertentes da minha missão na Terra, seja, cuidar da saúde emocional deste planeta, e, zás, desatei a falar da minha meninice. A Catherine e a Colline escreveram um livrinho e o Frédérik fez as ilustrações (como ele se apaixonou pelos olhos bogalhados, nem lhe digo e nem lhe conto!!!). Olhe só como eles (tão bem) apresentam o livro com as minhas ideias: "Il faut prend soin de notre Terre. On est tous un peu responsables de la nature. Même quand on est petit, on peu s´en occuper comme d´une amie. Protéger la nature c´est se protéger soi-même."... Eu sei, sei, meu caro, do batimento do seu coração por mim que sou intuitiva (ui a minha deliciosa intuição), apaixonada pela vida, e pouco racional; esse seu batimento de coração (que em mim é feliz e se demora) faz-me recordar um chinesinho apaixonado. Se eu já fui Umi? Claro, claro que sim, eu nasci Umami (Umi é um diminutivo); meu caro, eu sou o quinto sabor básico da natureza (já notou que tenho o sol no fundo do olhar?); na natureza há os sabores, doce, salgado, amargo e azedo e... o umami: o delicioso e o apetitoso. "Nasci umami, um dia serei árvore"..., assim eu rematei a minha carinhosa conversa com a Catherine e (vê-se pelo livro) ela gostou... Ai esse seu sorriso extraviado, meu caro, ai esse seu sorriso a substituir palavras de sílabas trémulas; adoro, adoro, adoro o seu sorriso druida!

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