"Bem parar mentes" é escutar as emoções


(Mensagem recebida)
Há, pois há, claro que há, meu caro, há mais que os seus devaneios sobre o cérebro, seja: "o coração tem as suas razões e a razão não as conhece"... Furtei esta diáfora ao Pascal (matemático, físico e filósofo do século XVII) por causa dessa sua mania atabalhoada de só falar no cérebro, cérebro para aqui, cérebro para acolá, cérebro para "acoli", vida a minha. Adiante. Ora acontece que eu tenho (sei eu lá bem porquê) a mania (isto de ser prendada tem que se lhe diga!) de fazer corações com papel e linhas e lã, corações coloridos e não coloridos, e porquê, porquê? Porque me sei coração, cérebro e corpo, e por esta ordem, sou assim, que se há-de fazer? Tem dúvidas? Então oiça e depois perca-se por aqui... A propósito, estou agora a recordar-me de uma fantástica (e única) expressão em português medieval "bem parar mentes" (que a este assunto se aplica que nem uma linda luva de pelica) e que significa prestar atenção. Cá no meu pensar, meu caro, saber "bem parar mentes" é dar a primazia ao falar do coração, é escutar as emoções...  A alegria mora no coração, meu caro, digo eu que só escrevo do que sei! 

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