Salganhadas, chavões e banalidades!
Este tão apregoado e esperado guião de reforma do Estado também é uma prova documental interessante, se o lermos tendo presente este programa… Mas não é disso que agora se trata! Se o confrontarmos com este documento do FMI, ficamos com a ideia clara que o dito guião foi feito por estagiários-amadores. Porquê? Porque no estudo do FMI há quadros comparativos
e estatísticas, há pensamento, há estudo, há trabalho… O guião da reforma do
Estado é tão rudimentar (fundamenta-se em artigos de opinião, destila siglas, e...) que até embaraça..., dois anos para fazer um guião multiusos de pim-pam-pum, que lata! A título de exemplo ilustrativo, leiamos todo ponto "3.9 Educação: propostas de autonomia, liberdade de escolha e escolas independentes" (pp. 69 a 78)... O texto não tem espinha conceptual... (olhe-se, por exemplo, para este documento sobre a educação na primeira infância na Irlanda e confirme-se que no ponto 3.9 nem uma vez se fala da educação na primeira infância); neste referido ponto 3.9, impõe-se (pela polémica que já levantou e que irá ainda levantar) uma pergunta: eles sabem mesmo (têm uma leve ideia, mínima que seja?) do que são (ou possam ser) as escolas independentes? Concluindo: uma espécie rara de guião de reforma do Estado de "espertice ideológica de venda de banha da cobra em feiras e mercados" embrulhado em..., salganhadas, chavões e banalidades!
Aditamento
Com muito mérito há quem assim pense e escreva..., e ainda assim... Ainda bem!
Aditamento (02/11/2013)
Ora aí está: nem mais! Não se trata de um guião; em bom rigor trata-se de um manifesto eleitoral de um partido...; porque um guião não precisa de mais vinte páginas para, tendo por base conceitos e valores, definir linhas-guia que possam gerar pensamento e discussão e propostas de reforma exequíveis em tempo útil... Não é o caso, manifestamente!
Aditamento
Com muito mérito há quem assim pense e escreva..., e ainda assim... Ainda bem!
Aditamento (02/11/2013)
Ora aí está: nem mais! Não se trata de um guião; em bom rigor trata-se de um manifesto eleitoral de um partido...; porque um guião não precisa de mais vinte páginas para, tendo por base conceitos e valores, definir linhas-guia que possam gerar pensamento e discussão e propostas de reforma exequíveis em tempo útil... Não é o caso, manifestamente!
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