A lembrança como aparição

A lembrança de momentos mágicos, instigada por uma migalha fortuita e vocal (por exemplo) de proteínas sentimentais, interrompe a vida como aparição deslumbrante; é nestes momentos que sentimos que somos atropelados pelo passado e que algo que já estava destinado e cumprido se pode alterar. Acabei de o confirmar: as nossas memórias obcecam-nos porque não obedecem a nenhuma lógica, apenas obedecem a emoções
Hoje, cumprem-se seis meses de rotinas diárias de procura activa, de invenções mentais e de tentativas aturadas para tentar compreender a realidade da vida; e, espanto dos espantos, este blogue "Rotinas Inteligentes" começou a ficar activo no preciso momento em que deveria ter ficado silencioso; eu estava convencido que ele se tinha cumprido nos seus longos (longuíssimos) seis meses de vida.
Algo ou alguém lhe mudou o destino. 
Vai continuar a cumprir-se, mais lento e mais (desejo) inteligente, está decidido.
E, se outra razão não consigo descortinar para que tal aconteça, esta me é suficiente: "porque sim e porque não". Espero que as palavras (que como a pintura não são um espelho) comecem a aparecer soltas, livres e sem peias de qualquer espécie.
Apreciemos agora este belíssimo e expressivo DIÁLOGO de ternura, simplicidade, apreensão, incerteza, palavras, gestos e rostos lindos. 
Um exemplo de um diálogo em que a criatividade e a imaginação das crianças mostra como são elas as mensageiras de um futuro mundo melhor.
Um diálogo que abre alas à deslumbrante aparição da vida!

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