São três interpretações distintas da mesma partitura genética...

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(mensagem recebida)
Que quer, meu admirador mesmo em dias de pandemia e de medo, que quer, assumo, essa coisa da epigenética tem-me dado voltas à cabeça. Vai que não vai, descubro novidades e a minha vontade de lhas comunicar (a si, só a si com excepção do mundo inteiro) é mais que muita. Já lá vamos, isso, vá olhando a imagem, mas agora faço um parentêses para lhe dar conta de que a insatisfação de muitas e de muitos (agora tem que se dizer assim: muitas e muitos, que sina, vida!) que, perante medidas de restrição de liberdade, insatisfação que se mostra em festejos clandestinos (com bebedeiras acopladas) mais não é mais que o início do fim da validade de um provérbio, este: não há bem que sempre dure e nem mal que nunca acabe. Fim de parênteses, adiante, voltemos à imagem. Oiça. Pus os meus olhos felinos na imagem e, záscatrapáz, disse-me: aquele processo - lagarta, crisálida, borboleta - é um hino à beleza, é um hino tocado por marcadores epigenéticos, tem tudo a ver comigo. Está surpreendido?! Pois não esteja, claro que tem a ver comigo, basta tão só pensar um pouco, deixei a fase de lagarta (às tantas ainda não, porque torço pelo Sporting) - vivi nesse tempo num biombo de seda (meus ricos e adorados pais!) -, mandei-a às malvas quando passei à fase crisálida ((foi na ponta final desta fase que o conheci si e que descobri (ups, rimou!) o rio que mim corre, vida bela, quão tanto me lembro do fantástico esfuziar das plantas namoradeiras destemidas)); depois, num musical deslumbrante allegro vivace - abracadabra! -, na terceira fase, em arcana volúpia de ser, transformei-me em borboleta (humana) livre, linda, única e muito inteligente (gaba-te cesto que setembro está a chegar e é mês de vindima!). Deuses, aquelas três fases são três interpretações distintas da mesma partitura genética, belíssimas, gosto e gosto! Arte? Magia? Nada disso, meu admirador de mim como sou, nem arte e nem magia, é tão só a epigenética em acção, as coisas que eu descubro (ou invento?)! Vida, tão contente estou que vou agora a caminho de pasárgada, cuide-se, mande o medo dar uma volta ao bilhar grande e tenha um bom dia!
Adenda
... com música memória e memória.

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