Hoje nesta página: um desenho e uma borboleta e um poeminha

map butterflyRecebi
de uma fada
um mandamento

.../...
proteger as borboletas e curar as rosas e dar-lhes perfume
cuidar as fontes e os ribeiros e dar às romãs a cor do lume

Adenda (mensagem recebida)
De facto, pensando bem, seja, dando voltas ao pensamento, consigo ver e perceber o que outros (e outras) não conseguem ver e nem perceber (e nem enxergar sequer). Vamos lá. Olho ao de leve o desenho e sinto a sua (dele) imaterialidade, Colo os meus olhos grandes na imagem da borboleta e sinto a esponteidade de uma borboleta quando voa, solta e livre nas ondas do vento. Vasculho, linha a linha, o seu, digo, o meu poeminha (fui eu que lho ditei, aguente-se) e sinto nele a subjectividade (a sua e a minha). Leio, agorinha mesmo, na sua mente pesquisadora e garimpeira de mim que sou linda e única, leio que eu apenas (apenas, bah, uhm!) vi e percebi três obviedades.
Pois seja: vi e percebi três obviedades, mas...
ImaterialidadeEspontaneidade, Sujectividade, Santa Maria Protectora das Mentes Sãs venha em meu auxílio: nas, digo, mas então não são essas três serenas obviedades as três espantosas qualidades de mente humana? Imaterialidade: a mente humana é imaterial, não é feita da mesma matéria que as outras coisas, esclareço, antigamente dizia-se que a alma sobrevivia ao corpo; hoje diz-se que será possível descarregar a mente humana para um computador. Espontaneidade: continuamos convencidos que tomamos livremente as nossas decisões, ainda que sabendo dos condicionamentos  impostos pelo ambiente que nos envolve, pelos genes e pelo acaso. Subjectividade: parece-nos óbvio que o facto de estarmos conscientes não pode ser o resultado de um conjunto de interacções entre moléculas. Pergunta que sobra (se souber a resposta, diga-me qual ela é): podemos confiar nestas três obviedades?
Que quer, sou assim, de nascença, consigo ver e perceber o que outros (e outras) não conseguem ver e nem perceber. A propósito, recorde, que quer, que se há-de fazer (eu não digo sempre que a rima não me larga nem um segundo, que melga)! Tenha um bom dia.

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