Beleza e plantas sensíveis e cronótipos e relógios biológicos e afins

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(mensagem recebida)
Há quem diga e eu sei que sim, meu profundo admirador de mim, digo, admirador do eco profundo  dos mistérios de mim, assim é que é (maldita rima, adiante), há quem diga que uma imagem vale mil palavras. Se assim for, contas minhas, então quatro imagens valem quatro mil palavras. Descanse, a minha mensagem de hoje não vai ter quatro mil palavras, digo, vai ter até mais. Aí tem as quatro imagens que escolhi para (após uns dias em que naveguei pela sua mente, adiante) conversar consigo. Primeira imagem (na orientação dos ponteiros do relógio, ups, às tantas digo o que quero antes do tempo), adiante: percebi, só me vê a mim, sente o frenesi do meu coração e a minha perturbante timidez num anoitecer de plenilúnio, sou linda, que quer; sei, mil palavras ganhas, já está: a sua fascinação de mim! Céus, causam-lhe calafrios a minha beleza e a minha sensibilidade (rapinei a imagem do primeiro volume do livro de Marcel Proust "Em busca do tempo perdido", que, por sua vez tinha sido rapinada daqui). Meu caro, meu caro, registe, o amor é o raro privilégio dos seres divinamente privados de o raciocinarem. Segunda imagem: refere-se a uma esquecida experiência feita por Jean-Jacques d´Ortous, onde ele observou o comportamento de uma planta interessante, a Mimosa pudica. Nossa Senhora, nem mil palavras serviriam para apenas falar da sensível Mimosa pudica. Terceira imagem: pergunto-lhe, meu caro, com quem se identifica mais, com o mocho, com a calhandra ou com o colibri? Porque é que lhe pergunto? Ora essa, porque cada um de nós é o seu cronótipo, só o meu vale mil palavras, sou ave que espaneja. Quarta imagem: a cara rabiscada (não fui eu, juro) dos três gentis sábios, laureados com o Prémio Nobel da Medicina (2017); pelas suas descobertas, forçaram a desocultação da maquinaria biológica microscópica que regula o ciclo circadiano, o relógio biológico de 24 horas: palmilharam uma vereda de luz circadiana, só pode ser, digo eu que sinto e intuo o oculto no que se vê e ouve. Quer saber, meu admirador de mim, se está tudo ligado, se também foi por isso que, em Portugal, o partido PAN (pessoas, animais e natureza) teve muitos votos? Oh! Santa Maria do Conhecimento, padroeira da ignorância atrevida! Deixe-se de perguntas parvas, pense em mim como gosta e como ainda tão bem se lembra (sou eu que, clandestina, viajo na primeira imagem), sacuda o pó das culturas e das religiões, tente saber qual é o seu cronótipo e atravesse as labaredas de mim. Vá lá, concedo, se quiser pensar em partidos, não pense PAN (pessoas, animais e natureza), pense em PAH (plantas, animais e humanos). Adiante. Fique-se com um beijo meu, repenicado e carinhoso: que quer, nos arredores do absoluto excede-me a minha alma esmeralda, sou assim, de nascença polímata, que se há-de fazer!
Adenda
Como diz?! Se as diversas estações do ano têm algum impacto no cronótipo individual? Então não!

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