No pensamento, como na vida, sempre andamos cegos de olhos abertos


Hoje é o dia certo para lembrar Ada Lovelace, a primeira mulher programadora da história. Atualiza-te, desafiei-me. Dando seguimento ao desafio, fui tentar saber ainda mais do que já sabia sobre a vida e a obra de Ada Lovelace. E descobri o que não esperava. Descobri que no pensamento, como na vida, cada passada é dada no escuro, nunca se sabendo se virar á direita é melhor do que à esquerda, se seguir em frente é erro. Adiante, vem isto a propósito de ter reencontrado a informação de que, em 1901, do fundo do Mar Negro perto da ilha de Anticítera, emergiu um dos enigmas mais fascinantes do mundo antigo, um estranho objeto que terá sido criado entre 150 e 100 a. C. Há até quem acredite que esse estranho objeto estava a ser transportado de Rodes para Roma, para ser oferecido a Júlio César. A verdade é que, só em 2008, com recurso a tomografia de raio X e digitalização de superfície de alta resolução, os cientistas conseguiram entrar no interior desse objeto intrigante, dando a conhecer que se tratava do computador mais antigo do mundo: um aparelho, batizado com o nome de "O mecanismo de Anticítera", que apenas voltaria a ser duplicado dois mil anos mais tarde. O que é que  isto tem a ver com Ada Lovelace? Tudo! A conclusão a tirar, é que, no pensamento, como na vida, sempre andamos cegos de olhos abertos, iludidos de que sabemos para onde vamos.

(msg recebida)

"Há dois mil anos, os gregos criaram o "Anticítera", o primeiro de uma longa linha evolucionista de computadores.  Se "O mecanismo de Anticítera" representa o princípio da tecnologia da computação, o computador quântico pode vir a representar o ponto mais alto da sua evolução."

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