A Serpente do Rio Anas: lenda e narrativa

 

 



















Mania, é mania minha antiga pesquisar tudo o que a Portugal diga respeito. Por vezes, durante as pesquisas, acontecem surpresas: surpresas são aquilo de que é feita a serendipidade. Há quem diga (e garanta até) que os seres humanos só se descobrem a descobrir. Desta vez, foi assim: li aqui "From de river Anas to the Sacred Promontory are de Lusitani" e fui saber um pouco mais..., não pude deixar de sorrir intimamente, dei conta da minha ignorância! Mas o tempo que mora nas duas lendas (sobre a serpente do rio anas) acabou por me ensinar que não há espelho mais transparente que uma lenda numa página escrita, de certezíssima que sim, que não há. Fechadas em silêncio, duas perguntas agora se revelam: (1) será que nas lendas (tal como nas obras de arte) também viajam bem guardados os segredos do porvir?; (2) será a realidade real?. Razão têm os amantes da beleza e da vida em procurar refúgio nos oásis do mundo. Só neles o espírito respira o inefável e só neles o corpo encontra a alegria: inefável que não arrebata a alma da terra, e alegria que não pesa na consciência (Miguel Torga dixit).

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