Com um sorriso de bonomia aqui vai uma aguilhada na Justiça...
"Mas
se um génio escapasse de uma lanterna mágica e me desse a
possibilidade de cumprir um desejo para Portugal, eu pedir-lhe-ia,
acima de tudo, mais justiça. […] Entendida desta forma, é fácil
perceber que a justiça é não só o pilar fundamental de qualquer
democracia, mas é também a força que dá suficiente robustez moral
a um povo, e lhe permite enfrentar com mais convicção e energia as
crises com que a modernidade irá, repetidamente, desafiá-lo agora,
amanhã, e daqui a 25 anos."
Vem
a afirmação de João Lobo Antunes a propósito deste
acórdão (relacionado
com o erro na aplicação da medida de coacção de "prisão preventiva", aplicada a um deputado do Partido
Socialista num célebre processo mediático). Lido o acórdão com
muita atenção (e
cuidado), fica-se
com a ideia de que o “Sistema
de Justiça em Portugal”
(e
os seus aliados nalguma comunicação
social sem pinga de escrúpulos: na altura mais parecia um lagar de
asneiras) foi arrasado (ainda que tarde: mas vale mais tarde que
nunca). Provado o erro grosseiro, é tempo agora de o Estado Português pagar uma indemnização de 68 000 euros. O Sistema de Justiça foi
arrasado de cima abaixo (estou para ver - ler - a reação ao
acórdão: se houver reação, óbvio). Em sequência, insisto, muita
água correrá ainda debaixo das pontes antes que tudo o que
aconteceu à volta do dito “Processo Casa Pia” se esclareça.
Adiante. Muita
água correrá debaixo das pontes, repito. Em
tempo devido, quando muitos se calaram sorrateiramente (cobardia a quanto obrigas!),
tive oportunidade e necessidade de o
dizer e de o afirmar.
Hoje
fico-me por aqui. Ponto.
Adenda (15/06/2018)
Depois de ler, vale a pena ouvir.
Adenda (17/06/2018)
Leia-se. "Ressonância da verdade" soa a ignorância e a mais não sei o quê. Às tantas, até sei. Foi Kant que, em 1784, escreveu: "Se, pois, se fizer a pergunta – Vivemos nós agora numa época esclarecida? – a resposta é: não"...
Adenda (15/06/2018)
Depois de ler, vale a pena ouvir.
Adenda (17/06/2018)
Leia-se. "Ressonância da verdade" soa a ignorância e a mais não sei o quê. Às tantas, até sei. Foi Kant que, em 1784, escreveu: "Se, pois, se fizer a pergunta – Vivemos nós agora numa época esclarecida? – a resposta é: não"...
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