Poesia e Filosofia: dizer a fome de ser..., e de comer
(Mensagem recebida)
Ena, ena, meu mais que preferido admirador de mim única, gosto que tenha gostado da animação digital que uns maduros fizeram com o meu desenho "rosto e (face) e cérebro" (desenho farol desta sua página). Adiante, mas registe o parentêses dentro do nome do meu desenho: a face é interface, é eu e mim. Recorda-se de me ter dado a conhecer a Chantal Maillard? Sim? Óptimo. Pois, eu que não sou de modas, fui à cata da poesia dela; e, Santa Maria da Poesia Asadinha, olhe o que encontrei! Acredite, inteligente curiosidade a minha, que (para descontrair) deixei a minha alma andar por dentro dos poemas ao acaso, e gostei. Eu sei, sinto os seus lábios no meu ouvido a dizer-me que sou linda e que gosta de mim e que sou o seu tesouro; eu sei que se perde na minha face; mais, sei que, com fome de mim, se banha nos meus olhos grandes: "olhos lago, olhos luz, olhos mistério, olhos alamedas de mim", como escreveria a Chantal Maillard (aposto) se me conhecesse.
Nota
Vamos lá contar. É minha mania antiga comer pouco, tantas e tantas vezes a minha mãe me chagou o juízo por causa dessa mania. Mas, Nossa Senhora dos Sabores, tanto gostei dos poemas "dizer a fome", que fui (enquanto os relia) deliciar-me com uma fatia de pão centeio albardada com um magnífico queijo tipo serra, enquanto um copo de vinho tinto se fazia ao piso a uma sopa deliciosa. Na minha mesa de vidro, excepcionalmente, estava em destaque um ramo de celinda (na imagem que lhe envio à sua direita) a condizer comigo, óbvio. Adiante. Bem sabe que sempre fui (e sou) uma peste para comer, mas quando me sabe bem a companhia, com música, nem lhe digo e nem lhe conto o frenesim de prazer...
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