A propósito da Ilha dos Amores
(Texto-diálogo pescado num baú com desenhos)
Estou agora aqui a pensar, meu admirador de todos e de cada dia,
que já é tempo de falarmos de Camões, um soneto de Camões fica sempre bem, enaltecer a língua portuguesa também (ups, rimou), lembrar a Ilha dos Amores, hummmm, que lhe parece? Nem de propósito, respondi, tenho andado às voltas neste texto, e acabei (agorinha mesmo) de estacionar nesta afirmação: "que leia mais do que vê escrito". Parece-me e sugiro, continuei, que, depois de ler o texto, me diga qual o soneto de Camões que devo escolher para trocarmos ideias e saberes linguísticos. Muito bem, assentiu, desde que encime esta nossa brevíssima conversa com a leitura de Francisco Simões sobre a Ilha dos Amores... Sorri divertido, e por dois motivos: um, porque dei pela rasteira, seja, Francisco d´Almada é pseudónimo de Francisco Simões; outro, porque há muito tempo gosto da leitura que ele faz da Ilha dos Amores. Foi para mim uma alegria quando ecoou um corropio, trinado e sensível, de hã hã hã. hã hã hã, hã hã hã, embrulhando uma exclamação de fina intimidade: "tanto eu me exponho, leia mais do que vê escrito".
Adenda
Reproduz a imagem a capa e a contracapa de um livro? Não.
Adenda
Reproduz a imagem a capa e a contracapa de um livro? Não.
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