Noite, Sol, Joan Miró e Fim
Com cópia de uma impressão artística da "Noite" e com cópia de uma impressão artística do "Sol Vermelho", obras de Joan Miró, se encerra este blogue, e por tempo indeterminado...
Adenda (mensagem recebida - 08-06-2015)
Pois não sei, não sei, meu caro, se vai receber esta mensagem... Encerrou (por tempo indeterminado) esta minha janela para o mundo, não concordo mas que posso eu fazer? Adiante. Vamos à minha mensagem de hoje. Gosto do Miró mas não é dele que lhe vou falar. Ouvi, ontem, um comentador de domingo (veja que se estatelou ao comprido, veja a partir do minuto 10.44), e isso não vou deixar passar; seja, aquele comentador perorou a propósito de a Grécia pretender aplicar um IVA de 6,5%: "a remédios, livros e teatro, também é curioso"... Os deuses gregos me protejam! Então aquele comentador que se delicia a apregoar livros de toda a espécie, fica-se pelo "também é curioso"? Quanto aos remédios, pacífico; quanto aos livros, ele é um domingueiro mostrador de livros, pacífico (admito); quanto ao teatro, aqui é que a porca torce o "curioso": o curioso aplicado ao teatro. Não sabe porquê? Leia duas citações de Yvette Centeno:
(1) O teatro é como a poesia, vive de ideias e de imagens fortes, que nos absorvem e conduzem enquanto a acção se desenrola. Mais poético, mais ritual ou mais político, o teatro devolve-nos, no palco, a imagem do que somos, fomos, ou desejamos ser. Há, como em todo o processo artístico, uma parte de catarse e identificação (para além do que se pretenda, com o teatro político, de criação de distância e reflexão crítica e pedagógica).
(2) A relação do teatro com a sociedade é de sempre e assim continuará a ser. É o real que o teatro, em cada momento, nos atira à cara: real, com os seus mitos e as suas metamorfoses, os seus medos, os seus sonhos, deslumbramentos e grandes decepções.
Leu? Pois bem, a minha opinião é que o comentador não fez o trabalho de casa. Deveria ter estudado a proposta da Grécia e perceberia quanto os remédios, os livros e o teatro (o teatro é grego...) são essenciais para a potenciação da natureza humana e para a qualidade de vida... Se tenho uma explicação outra? Sei eu lá bem, meu caro; mas por vezes fico com a ideia de que o dito comentador (ouviu a curiosa referência à Maria Elisa?) tem atitudes que mais parecem ser variante sublimada do "Puer Aeternus"... Não sabe o que significa "Puer Aeternus"? Que tenho eu com isso! Mania minha de saber tudo, vida a minha!
Adenda (mensagem recebida - 08-06-2015)
Pois não sei, não sei, meu caro, se vai receber esta mensagem... Encerrou (por tempo indeterminado) esta minha janela para o mundo, não concordo mas que posso eu fazer? Adiante. Vamos à minha mensagem de hoje. Gosto do Miró mas não é dele que lhe vou falar. Ouvi, ontem, um comentador de domingo (veja que se estatelou ao comprido, veja a partir do minuto 10.44), e isso não vou deixar passar; seja, aquele comentador perorou a propósito de a Grécia pretender aplicar um IVA de 6,5%: "a remédios, livros e teatro, também é curioso"... Os deuses gregos me protejam! Então aquele comentador que se delicia a apregoar livros de toda a espécie, fica-se pelo "também é curioso"? Quanto aos remédios, pacífico; quanto aos livros, ele é um domingueiro mostrador de livros, pacífico (admito); quanto ao teatro, aqui é que a porca torce o "curioso": o curioso aplicado ao teatro. Não sabe porquê? Leia duas citações de Yvette Centeno:
(1) O teatro é como a poesia, vive de ideias e de imagens fortes, que nos absorvem e conduzem enquanto a acção se desenrola. Mais poético, mais ritual ou mais político, o teatro devolve-nos, no palco, a imagem do que somos, fomos, ou desejamos ser. Há, como em todo o processo artístico, uma parte de catarse e identificação (para além do que se pretenda, com o teatro político, de criação de distância e reflexão crítica e pedagógica).
(2) A relação do teatro com a sociedade é de sempre e assim continuará a ser. É o real que o teatro, em cada momento, nos atira à cara: real, com os seus mitos e as suas metamorfoses, os seus medos, os seus sonhos, deslumbramentos e grandes decepções.
Leu? Pois bem, a minha opinião é que o comentador não fez o trabalho de casa. Deveria ter estudado a proposta da Grécia e perceberia quanto os remédios, os livros e o teatro (o teatro é grego...) são essenciais para a potenciação da natureza humana e para a qualidade de vida... Se tenho uma explicação outra? Sei eu lá bem, meu caro; mas por vezes fico com a ideia de que o dito comentador (ouviu a curiosa referência à Maria Elisa?) tem atitudes que mais parecem ser variante sublimada do "Puer Aeternus"... Não sabe o que significa "Puer Aeternus"? Que tenho eu com isso! Mania minha de saber tudo, vida a minha!
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