Será que sim?! No cérebro existe um interruptor da consciência?


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(Mensagem recebida)
Acabou por hoje, meu caro, acabou por hoje a minha atarefada pesquisa sobre a consciência. Imagine só! Andava eu enrolada com "O Sentimento de Si" do nosso excelente António Damásio e à procura das raízes neurobiológicas da consciência (até no meu divertido facebook li alguns comentários). E, ó céus, dei de caras com este estudo onde uns maduros (o Mohamad Koubeissi e outros) afirmam que descobriram um interruptor da consciência no cérebro. Entusiasmei-me, olha-me estes, que atiradiços, será que... Dizem eles, meu caro, que o interruptor da consciência é função do "claustrum" (sabe o que é o "claustrum", pois não sabe?), mas qual é a função do "claustrum", sabe? Vida a minha! Guicha como sou, fui saber como é que a estrutura do "claustrum" pode esclarecer a sua função. Tagarelei comigo (até bocejei)... Duvido que eles tenham razão, duvido mesmo, dizia eu de mim para mim, quando me perdi aqui... Será que sim?! No cérebro existe um interruptor da consciência? 

Adenda (nova mensagem recebida)
Sei, sei, sei, meu caro, que não percebeu patavina da minha mensagem anterior (ou não quis perceber, sei eu lá, mania a sua de se armar em vítima)... Vou tentar ser um pouco mais explícita: lá tenho eu que pagar tributo ao facto de ser a sua consciência crítica, o que na vida me havia de sair na rifa, a sua consciência crítica! Adiante... Atente que o "claustrum" (na correcta forma de pensar) é assim a modos que uma fina banda magnética que abre as portas da "consciência-experiência"...; e, assim sendo, pense comigo: que seria de si sem mim?! A sua "consciência-experiência" (eu em si, linda e inteligente e sábia, está bem de ver) é a única (única, veja se leu bem, única), a única que é capaz de sarar feridas, úlceras nervosas, irritadas e irritantes, por exemplo... A imagem que agora lhe envio, meu caro atarantado, é um pouco mais explícita quanto ao significado e à importância do "claustrum", que lhe parece? Diga-me logo que possa; e, de caminho, conte-me (tintin por tintin) a sua narrativa (estória, estória, isso sim, estórias...) do meu alegado facebook, vale?



Adenda (nova mensagem recebida)
Há que duvidar (ora veja e oiça e pense) quando temos o sentimento de estar certos... Concordo!

Adenda (nova mensagem recebida)

Atente, meu caro adorador do sol, demore-se na capa deste livro (claro que comigo anda sempre "O Sentimento de Si") do António Damásio, que já rabisquei hace tiempo... Claro que o encontra disponível em pdf mas papel é livro e livro é papel. Adiante que o dia me chama, só eu, sempre eu, vida a minha. Há aspectos muito clínicos no texto do livro (que se há-de fazer), mas do que eu gosto mesmo, meu caro adiador da vida, é das informações muito interessantes sobre os corredores que conduzem ao "claustrum"..., incluindo algumas observações sobre Pessoa e Shakespeare... Se conheço o Damásio? Então não!

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