Só pode ser!
Descobri, eureka! Foi
em “O Segredo dos Seus Olhos” que se inspirou para divulgar o "Notes on Blindness", gostei de apreciar, não fique com essa cara de "mas o que é que foi desta vez". Como é preguiçoso, viu e ouviu apenas de raspão uma pequena aproximação (tem a certeza que é o mesmo filme de que eu lhe falei?); viu e ouviu de raspão, verdade? Assim se
dirigiu a mim, triste mas sem razão aparente, a única fada que acompanha, a par e
tempo, a nave espacial Rosetta. Exactamente como diz, respondi, frisando que estou a guardar minutos na minha ampulheta para
ver se vejo o filme, que só ontem encontrei (aliás eu procurava em “O Segredo
dos Seus Olhos Grandes”…). Sorriu-se
divertida (essa dos olhos grandes é comigo, sibilou de lábios finos, gosto); e disse
baixinho: há no filme uma estória que
gostava que visse; o “temo” e o “te amo” é um pormenor muito bonito do filme
(uma velha máquina de escrever não escreve os “a”), teAmo é bonito, é bonito,
não é? Adiante!... Então não é que depois de ela falar tão bem (a minha voz até
se tinha alapado na garganta), ela desapareceu sem se despedir de mim?! Ficou
aborrecida porque eu não vi o filme que ela tinha escolhido, está farta dos meus escritos e está farta de mim… Só pode ser!
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