"Prudência e caldos de galinha..."
Pois
sim, será! A
universidade de Oxford acaba de publicar o resultado de um projecto de
investigação (baseado em estórias de vida de diplomados em humanidades) que revela, nas suas conclusões, algo de muito interessante e deveras surpreendente: o impacto económico positivo do
estudo das humanidades. Sim, trata-se de um documento que merece uma leitura muita atenta,
mas prudente: desde logo (pelo significado que reveste) quando nos
confrontamos com uma afirmação do responsável da investigação, declarando que “a
necessidade de demonstrar o impacto e o valor do estudo das humanidades na
economia e na sociedade se intensificou durante a recente crise económica”. Que as marcas de seriedade e de objectividade académicas sejam visíveis no documento
publicado, ninguém tem dúvidas; mas fica sempre, bem escondidinha, “uma pulga atrás da orelha”, ou seja, a universidade
que realiza a investigação é parte interessada em provar o
impacto económico positivo do estudo das humanidades (alto lá...!). Daí que o resultado do projecto de investigação deva merecer algumas reservas..., e sem a emissão de opiniões apressadas. “Prudência e caldos de
galinha nunca fizeram mal a ninguém”, diz o povo com a sabedoria que lhe é característica!
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