É mais importante o que recordamos ou aquilo que esquecemos?
J. L. Borges escreve no seu conto “Funes, el memorioso” que pensar é esquecer. Neste sentido, as nossas recordações são uma espécie de filtro que dá forma ao que contamos de nós próprios.
Acontece, porém, que os pormenores que não contamos, são, algumas vezes, tanto ou mais importantes que aqueles pormenores que contamos. Será que esquecemos (ou queremos esquecer), intencionalmente, o que é importante? Com que objectivo? Alguém sabe porquê?
É minha convicção que já esquecemos como recordar!
O conto "Funes, el memorioso" pode ler-se (pp. 51 a 55) aqui: Jorge Luis Borges - Ficciones.
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