Em "Dia da Escrita à Mão": beautiful medieval music


Aqui, com memória por perto.

Hoje é  o "Dia da Escrita à Mão". 
Onde mora o lápis azul, onde está caneta de tinta permanente, por onde andas caderninho preto argolado? Escrevamos (igual a vamos escrever) o que hoje nos der na real gana, adiante. Neste nosso mundo acelerado, sei de fonte limpa, escrever à mão - letra feia, letra alegre: espelhos e de pesares e alegrias - é a modos que uma âncora de um barco em mar agitado, é uma âncora que nos mantém ligados ao nosso ser e que também nos mantém presos à Humanidade de que há muitos milhares de anos fazemos parte. E que Deus não nos livre de dar rédea solta ao que nos rói por dentro, queixumes às malvas, para que vos quero? Mas ainda mais: a escrita à mão é uma arte silenciosa onde a beleza (poeticamente) se desvela e se esconde no mesmo tempo: no mesmo tempo sim, mesmo que o tempo não exista (alô, Carlo Rovelli!).

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