A propósito de "Autópsia de uma inteligência artificial"


Ontem, decidi rever - com atenção muito mais que redobrada - este documentário: "Autópsia de uma inteligência artificial". Com dois objectivos: o primeiro, para enriquecer o meu pensamento sobre o tema; o segundo, dado que pensar é sempre um re-pensar, para re-deambular por aqui. Concluí que o comportamento, a aprendizagem e a memória existem, na Natureza, sem necessidade de um sistema nervoso, e registei que também as provas de inteligência artificial o demonstram, mais: registei que essas provas são uma forma de tomar o pulso ao mundo e tomar o pulso ao mundo é aprender a pensar, de certeza, sem espinhas. Oh pá! Oh pá!, meu caro aprendiz de pensador existencial, exclamou a minha consciência crítica, pensar é assim a modos que o acto de pegar em conceitos em vez de pegar em chávenas de café ou o acto de pegar em noções em vez de guardanapos, gosto e bingo!, assim: quando o sistema nervoso aparece é que as coisas se complicam à séria; se uma máquina, creio ter entendido bem os contornos da tua pergunta, poderá algum dia desvendar o enigma do sorriso da Mona Lisa?, talvez, quem sabe, talvez no dia de "S. Nunca À Tarde", quid juris? Fiquei calado, mas que mais poderia eu alvitrar? Adiante, guardarei para memória futura - que não reste dúvida assente preto no branco - que também os pensamentos têm de aprender a melhor maneira de funcionarem no mundo.

Adenda..., com Luís Moniz Pereira.

Comentários

Mensagens populares