Um desenho-retrato onde viajam elegância, observação e destreza
(msg recebida)
Tenho andado a espiolhar a importância das linhas na origem das
obras de arte, e não é que todos os dias (e mais um) me surpreendo!,
pode lá ser!, hoje é um desses dias. Porquê hoje? Sei eu lá bem! Sei, isso sei, sei que parei de supetão na enigmática imagem de um desenho-retrato de Niels Kiené, que assina sob o pseudónimo de Salventius, e: céus!, deuses!, vida!, suspirei, conheço de gingeira o rosto daquele desenho-retrato. Faltam-me as palavras para explicar a quarta face do princípio da razão suficiente que aquele suspiro justifica, adiante. Salventius, que é reconhecido pelo uso da linha contínua nos seus desenhos, afirmou um dia: "A técnica da linha representa o melhor da vida. Não parem até que o desenho esteja perfeito. Os erros se converterão em virtudes, falta tão só ter confiança e deixar-se levar pelo movimento". Se intuo que no desenho-retrato (plural como o universo e que tanto me impressiona) viajam elegância, observação e destreza? Claro que sim, então não!
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