Paul Klee: Revolução do Viaduto - 1937

(msg recebida)

Sabe que sim, sabe que me delicio a brincar em desenhos com linhas, com voltas e mais voltas e ainda mais outras atalhando lonjuras, quanto tal me agrada (e que por vezes  também me encanita, lá isso é verdade), adiante. Ontem, que quer!, deu-me para pensar na injustiça dos grandes talentos: ninguém entende (nem eu!) como surgem os dons e como eles estão distribuídos. Olhe só!, pense comigo num desenho do Paul Klee, Revolução do Viaduto, mostra pilares andantes que nos desafiam. Vida minha intemporal!, graças a ele, que trabalhou a matéria dos sonhos desafiando o movimento, os viadutos e os aquedutos caminham agora por todo o mundo contemporâneos de qualquer olhar desprevenido. Vá lá, aprochegue-se a mim e conte-me coisas interessantes sobre as sinapses neurológicas que desencadearam aquela brilhante intuição, esta: através da metamorfose muda-se a realidade. Não!, não sabe. Apenas isso? Quão tamanha novidade nenhuma!

Adenda - ... com memória.

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