Em tempo de confinamento é imperativo estar bem
Em tempo de confinamento, há quem diga em tempo de confingimento (entre mortos e infectados alguém há-de escapar!), adiante. Em tempo de confinamento (maldita pandemia!), não haverá quem não reconheça que a absoluta prioridade é estar bem e saudável quando se sabe que um vírus anda à solta e que ao deus-dará faz o que lhe dá na real gana. Tendo presente a evidência científica (estudos sobre o funcionamento do cérebro o atestam) de que o estilo de vida esculpe o cérebro, dia após dia, importa aprender rotinas que contribuam para uma melhor qualidade de vida. Uma dessas rotinas é viver o dia a dia com o coração contente. Diz-nos a neurociência que os seres humanos interpretam a realidade de acordo com o diálogo que se estabelece entre o cérebro e o coração. De tal forma assim é, que até a percepção de dor (física e emocional) se altera quando se sente o chão a oscilar ou se descortina a fortuitidade absurda do rumo da pandemia devido à precaridade das estruturas de saúde e às ideias ausentes (dificuldades que parecem não ter remédio). Isso mesmo, o coração escreve uma sinfonia com cada batimento cardíaco e o cérebro dança ou relaxa consoante a sinfonia: quanto mais flexível for cada batimento cardíaco (variabilidade cardíaca, dizem os cientistas) maior será a nossa inteligência cognitiva e emocional. Mais, a sinfonia é a mais adequada quando estamos contentes ou quando nos divertimos: eis a razão de ser a alegria que harmoniza a ligação entre o cérebro e o coração. Daí que aprender a rotina de espairecer com notícias alegres, de olhar sempre o lado positivo (claro que não se podem ignorar os danos e as aflições), de rir de si mesmo e de se divertir um pouco todos os dias, seja um caminho novo para que, diante do grande espelho da verdade, o cérebro interprete de forma saudável o mundo (um mundo fora do mundo, parece) que nos rodeia e no qual vivemos imersos: um dia passou, outro veio e se foi, assim é em tempo de confinamento.
Adenda
... com música.
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