Nunca tinha ouvido falar num relógio epigenético? Nem eu!
(mensagem recebida)
É,
digo, tinha que ser, meu admirador de mim e dos meus talentos, tinha que acontecer, olhe
bem a imagem que lhe envio. Pois é, está com os olhos em bico, que hei-de eu fazer! Percebi, não sabe de que se trata, que surpresa minha nenhuma, mas tenha calma, eu explico, como convém. Como sabe, tenha andado com a epigenética a bailar na minha mente. Vai daí, sonhei ontem com um relógio (lindo) de pulso - igualzinho ao da imagem (Consegue vê-lo no meu pulso? Céus, eu sim!) - e, quando acordei, dei de caras com os meus botões em amena cavaqueira: ela (ela sou eu) não entendeu que se trata de um relógio epigenético; entendeu sim, guicha como ela é, não duvides, não perdes pela demora. Meu admirado divulgador da minha sabedoria, admite por um minuto que seja, que os meus botões, salvo seja, possam falar assim de mim (rimou, ups!)? Mas a surpresa não é essa, a verdade é que se trata mesmo de um relógio epigenético. Deuses, e então não é que aquele bendito relógio mostra que a minha idade biológica é (nem mais e nem menos) que dez anos menor que a minha idade cronológica! Gosto, e gosto e gosto! Nunca tinha ouvido falar num relógio epigenético? Nem eu!
Adenda
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