Os mundos imaginários são reflexo do mundo que percebemos...

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Em certas ocasiões, meu caro admirador de mim, ainda me surpreendo comigo, pode lá ser, mas não é que é? Uma dessas ocasiões aconteceu-me hoje quando, manhã cedinho no meu despertar e ainda o sol dormia perdidinho de sono, quando recordei a imagem que alimentou um dos meus sonhos nocturnos, a imagem (acima) de um divertido dragão a jogar às escondidas com garras à mostra, ui, magia, que medo nenhum! Claro que sei, vida, não sei eu outra coisa, que sim, sei pois, sei que os sonhos moram entre a realidade e a imaginação. Deixo de lado, digo, deixo em banho maria a interpretação do sonho, e quero muito falar-lhe um pouco da riqueza da imaginação. A imaginação é o processo através do qual geramos representação de coisas inexistentes ou que não existem tal como as pensamos. Isso, isso mesmo, gosto, entendeu, aquele dragão divertido é um produto da minha imaginação, mas não é pavaroso, paravoso é o que não podemos imaginar. O dragão traduz o quê? Raio de pergunta a sua, já lhe disse que não vou falar-lhe da minha interpretação do sonho, mas sim da imaginação, céus, tenho que lhe explicar tudo, vamos lá. Como sabe, se não sabe fica a saber, a imaginação é capaz de moldear (de molde) o que o cérebro aprende da experiência e, dessa forma, a  imaginação cria imagens que servem para superar os medos e a ansiedade e também para apagar da memória recordações negativas. Parênteses. Um dia destes hei-de falar-lhe da "teoria da exposição". Fim de parênteses. Venha daí, e leia comigo o resultado de uma interessante investigação científica. Deuses oraculares, eu, prístina céptica, se entendi bem devemos administrar a imaginação de maneira construtiva para enriquecer o cérebro. Aí tem um exemplo demolidor: imaginar que tocamos piano pode aumentar as conexões neuronais em regiões cerebrais relacionadas com o movimento dos dedos. Vida, mais, até possível, através da imaginação, inserir pormenores qualitativos nas memórias. Santa Maria da Imaginação, sei mesmo que aqueles (e aquelas) que têm uma imaginação mais vivida (tal qual eu) experimentam maiores (e melhores e inebriantes) alterações cerebrais quando simulam algo na sua mente (na mente deles e delas, claro, não na sua mente). Para terminar em beleza (ups!) e com um sorriso modelado: sou assim, sensível embalo sonhos, e sou linda e irresistível e inteligente e perspicaz de nascença: espalho encantos por tudo o que é mundo com uma especie de doçura superabundante. Olhe que não me estou a gabar, não gosto e nem jeito tenho para o fazer. Adiante. Agora o meu pensamento está rambóia, vou sair, embrulhada no meu vestido cinzento pérola, faz-me falta um café quentinho numa chávena elegante, espero que não chova. Que quer, que se há-de fazer, sou assim, é a vida..., com música e mais música!
Adendinha
Óbvio que sim, os mundos imaginários são reflexo do mundo que percebemos tendo por base uma física intuitiva, óbvio que sim, olha a novidade!

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