O antepassado do "smartphone" é um livro de orações

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(mensagem recebida)
Há quem, meu admirador ciumento, e aí também eu me incluo, há quem acredite que nas obras de arte viajam segredos. Hoje, que quer, dei comigo a olhar para esta obra (na imagem) "A mulher esperada", uma pintura (1860) de Ferdinand Georg Waldmuller. Há quem, imagine só, há quem se atreva a dizer que a mulher vai andando concentrada nas mensagens de um "smartphone". Parece. Afirmação patética, porém. Ela vai andando (gosto do jeito do seu andar bailarino), isso sim, concentrada no seu livrinho de orações. Mas a postura dela é a mesma, seja um "smartphone" seja um livro de orações. É o que lhe parece a si, é o que me diz? Pois sim, aí sim (chega para lá sim), aí mora o segredo: houve um livrinho de orações que evoluiu rumo ao "smartphone", manteve o formato, alargou o conteúdo: o antepassado remoto do "smartphone" é um livrinho de orações e não um telefone. Banzado? Olha a novidade, basta pensar um pouco e chega lá. Adiante. Interessante, interessante é que a mulher é esperada, na parte mais difícil da vereda, pelo seu admirador ciumento: com uma rosa na mão direita e uma outra no chapéu. Céus, tanto também eu gosto de rosas!
Notinha
Bem a propósito..., com memória e memória à mão de semear..., e música.

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