Quantos são os sentidos: cinco, seis ou sete?

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(mensagem recebida)
Olhe só, meu ainda admirador de mim, olhe só o que me aconteceu: vamos lá ao que interessa, ponto. Estava eu, nostálgica e derretida, a ler (isto e isto) quando, sem tem-te e nem mas, um neurónio atrevido, enquanto me oferecia uma planta (na imagem), me beliscou com uma pergunta engatilhada: quantos são os sentidos de que o cérebro se serve para entender o ambiente, cinco, seis ou sete? Um neurónio a falar comigo e nem conheço a planta, que vida a minha, pensei com os meus botões. Respondi-lhe (a despachar), com a certeza de que a pergunta trazia água no bico: são os clássicos cinco sentidos e mais um, a propriocepção, portanto são seis. Riu-se, e respondeu que não, que são sete e que a planta "a equinácea" (que me oferecia) tem muito a ver com o sétimo sentido: o sistema imunitário (resultado da descoberta do sistema linfático meníngeo). Guicho, acrescentou ainda que é através desse sétimo sentido que o cérebro reconhece os microorganismos e decide o que fazer com eles. Ainda eu, meu admirador, me preparava para lhe rapinar mais informação sobre a comunicação que se estabelece entre o sistema neuronal e o sistema imunitário e já ele me garantia que um chá de raízes de equinácea com folhas de hortelã protege e compensa o sistema imunitário. Santa Maria, leia bem, ainda me disse que a equinácea sempre foi utilizada pelos índios e, Nossa Senhora da Memória, até teve o desplante de me dizer que conheceu uma minha avó índia. Meu admirador, meu admirador, tem a certeza de que os neurónios não falam?! Que quer, que quer que eu lhe diga se um deles (inteligente e divertido) decidiu falar comigo? Se isso aconteceu (estou a ler na sua mente), foi apenas porque eu sou inteligente e linda e única e especial? Que grande novidade nenhuma me dá!
Adenda
Vida, estou sem fala, só agora me dou conta que até já escrevi que os sentidos são nove, quão tão grande é a minha baralhação, céus!

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