A valorização do corpo é um efeito (e a razão de ser) das maçãs

(mensagem recebida)

Há dias, hoje é um deles, em que, se quer que lhe diga, nem sei bem o que lhe dizer, meu admirador. Vamos lá, digo-lhe o que fiz, já não é mau. Então, foi assim: acordei a cismar com o som de um manicórdio e com a vontade de alguns (e algumas) darem ao descomunal Berardo tratos de polé, seja: a minha mente acordou e eu desatei a matutar, na minha mente consciente, que (para alguns) a vida é um pagode, é uma asneira alegre que se vai numa gargalhada. Adiante, disse-me: é assunto que me mina o coração, não vou à bola com camafeus e nem mesmo com chocarrices desenfreadas. Mente consciente?! Uhm, pensei, pensei (até a sua cabeça vi em baloiços confirmativos de conformidade com o meu pensar), comi a minha quotidiana maçã matinal e, uma vez que tenho um cérebro nada caliginoso, fui (re)ouvir o nosso excelente António Damásio. Vida minha, quando ele chegou à importância do corpo para o aparecimento do eu, desanuviou-se-me o pensamento: lembrei-me do Éden, da Eva, do Adão e da Maçã, e disse comigo: tinha que ser, a valorização do corpo é um efeito (e a razão de ser) das maçãs. Pé ante pé, lá fui saber das vitaminas e das fibras das maçãs e mais ainda de algumas curiosas farsolices que para aqui não são chamadas. Hoje, já decidi, vou dar-me luxos de princesa, vou dar uso ao meu curvilíneo vestido de seda com tonalidades de maçã golden. Tenha um bom domingo, divirta-se.

Adenda

Lembra-se disto? Céus, porque é que eu sou assim?! Ups!