A neurologia da Beleza: a Beleza e a Arte andam sempre juntas?
Ingres, Jean-Auguste Dominique (1780-1867) pintou "A Grande Odalisca": privilegiando os contornos em detrimento da cor e mostrando o seu gosto pelo orientalismo. Se bem se atentar, a odalisca (nua) encontra-se deitada de costas com o rosto virado para o observador e (parecendo) alheia a tudo em seu redor. Acresce que as cores frias aumentam a distância entre ela e o observador de tal forma que a empatia entre ambos não existe. Acontece que esta imagem foi escolhida por Semir Zeki para (através de um curioso estudo experimental) se aproximar da neurobiologia da beleza, mostrando que a experiência subjectiva da beleza ilumina o cérebro (ilumina, melhor dito, diferentes partes do cérebro de acordo com a intervenção dos diferentes sentidos).
Adenda 1
Em fundo:
- uma peça musical, o "Adagietto" da 5 Sinfonia de Gustav Mahler (que também faz parte daquele estudo experimental, e com o mesmo objectivo).
Adenda 2
A considerar, e também..., com memória por perto.
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