Desvelando o Mistério do Ver das Coisas

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(mensagem recebida)
Pois sim, meu admirador de mim, pois sim (cretina de rima, que magana, tem dons mesméricos, aposto), pois sim, dizia eu, já vi e já li as memórias hipatianas e salomonianas (oh, esta é nova!). Depois, dei um suspiro de fada. Acaso sabe o que faz um suspiro de fada? Não sabe? Olha a novidade nenhuma! Um suspiro de fada faz alguém olhar para o céu, sorrir e murmurar...aahhh (algo que se assemelha com um som-eco de mim). Pois é, isso mesmo, nessa altura o céu e a terra ficam ligados. Bem, vamos lá, fiquei com uma pulga atrás da orelha quando assentei arraais na palavra eco. Primeiro, ri-me e ri-me a bandeiras despregadas, sou assim que se há-de fazer! Logo de seguida, escolhi a imagem que hoje suporta esta minha mensagem. Vida, quão tanto o sinto curioso e a pensar com os seus botões: "uma flor e um morcego, que posso eu esperar, que novidades vou saber?". Acalme-se, eu explico. Peguei no eco, deambulei e cheguei à ecolocalização. Daí, foi um saltinho até me embrulhar no texto famoso (1974) do Thomas Nagel: "Como é ser um morcego?". Sabe que, claro que sabe, sabe que sempre que ataco um tema novo, sempre o faço com o desejo imenso de abraçar a beleza que o mundo nunca viu. Vai daí, pátátipátátá, dei comigo a seguir o pensamento da Emma Teeling que, no final, compara os morcegos a super-heróis. Gostei, como quem sabe apreciar, do texto (arrevesado) do Thomas Nagel e perdi-me nas explicações e nas divagações da Emma Teeling. De corridinha, fui à procura da imagem e aqui estou a escrever-lhe esta mensagem (não disse eu que a rima é mesmeriana?). Adiante. Ainda lhe digo que rascunhei no meu caderninho uma nota para ter em conta, quando, um dia destes, escrever um texto científico, esta: "O nosso cérebro é o lugar onde nascem e se desenvolvem as faculdades do espírito, incluindo as que nos levam pelos caminhos do bem e do mal, atalhos suficientemente obscuros e tortuosos para nos darem a liberdade de nos perdermos.". Céus, falta-me apenas saber que título hei-de escolher para encimar esta minha mensagem. Já sei, epifanias minhas que sempre me assistem, aí o tem: Desvelando o Mistério do Ver das Coisas. Que tal lhe parece? Eu gosto! Gosto muito! Pense (e medite) enquanto ouve música...

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