Cérebro e nanices, uhm: que raio são nanices?

Levei a sério a pergunta de ontem e, sabendo que é nos sonhos que as respostas a algumas perguntas acontecem, optei dormir a pensar no assunto. Hoje, ao acordar, dei comigo a perguntar: como será (no futuro próximo) o cérebro humano, tendo em conta os avanços dos biomateriais, da biotecnologia, da nanotecnologia, da inteligência artificial, da selecção artificial e da interacção cérebro-máquina? Não aprendeu nada, meu caro, ouvi uma voz que bem conheço, vamos lá que o dia me chama, já não tenho tempo para grandes explicações, que baralhação a sua! Registe, é assim: enquanto se espera que o futuro chegue (com as malas prontas para apanhar o avião do futuro), ao mesmo tempo, devemos fazer projectos para o passado, para saber a história evolutiva do cérebro humano, como o nosso cérebro chegou a ser o que é no presente: tem uma ideia mínima da quantidade de estudos sobre a evolução do cérebro do dito Homo Sapiens? Não tem, que novidade nenhuma! Mas olhe que, pense (pensar faz bem ao sorriso), o córtex cerebral e as suas conexões ocupam, no presente, 80% do volume cerebral (como sabe são as funções do córtez cerebral que nos distiguem dos outros animais). Vá, responda, tente pelo menos: é ou não verdade que a arqueo-genealogia é a única forma de aceder ao presente? Respondi: parece. Parece?! Nossa Senhora, adiante, fique-se com as suas lucubrações mas não se esqueça de estudar o "Efeito Flynn". O efeito quê? Mas a nanotecnologia não terá um efeito decisivo numa futura sociedade humana, quiçá pós-humana? Questionei. A voz deu às de vila-diogo, mas eu ainda ouvi, garanto a pés juntos: lá está está ele outra vez deliciado com as nanices? Deliciado com as nanices? Cérebro e nanices, uhm: que raio são nanices?
Adenda
... ligeiramente a propósito..., uhm, o que é um "fairy circle"? Uhm, vou tentar saber...