Os banhos de floresta são (cada vez mais) uma terapia popular


(mensagem recebida)
Não só, meu admirador de mim que de quando em vez faço caminhadas, não só a comida abundante, a água limpa e o ar saudável caracterizam a nossa relação com a natureza. Há mais a fazer com urgência: há que enriquecer o nosso (nosso de seres humanos) conceito de relação com a natureza. Neste sentido, aí tem uma sugestão de leitura para o fim de semana que se avizinha, aposto (singelo contra dobrado), aposto que vai gostar. Adiante que se faz tarde. A verdade, verdadinha, é que agora lhe queria falar das minhas caminhadas, floresta adentro, à procura vida e de lagos e ribeiras de água ora adormecida ora catita e saltitante: que paz, que descanso mental, até a poesia fala dentro de mim; um dia destes, depois uma conversa curiosa com uma rã olhuda, uma formiga, rabina e alfabeta e ciosa de ordem, invectivou-me com ares de mim quando fico fula e me passo dos carretos. Formiga, senhora do seu nariz, que queria saber com que autorização eu tinha estragado o húmus pavimentado que os meus pés pisavam, e porque é que eu tinha feito gatafunhos criativos a centímetros de um formigueiro reabilitado (sei eu lá bem se as formigas têm nariz, as suas perguntas deixam-me de franja solta), ainda lhe falei do meu terraço com linha de horizonte água mas ela não desarmou e eu embatuquei... Não me diga que não sabia (santa ignorância!) dos efeitos benéficos dos banhos de floresta, dos efeitos positivos de passear entre as árvores e de estar em contacto com a natureza através dos cinco sentidos. Não, nunca ouviu falar em Shinrin-yoku? Santa Maria, tenho que ser eu, sempre eu, tenho que ser eu, na ânsia de comunicar consigo (sei-o sempre sequioso e faminto de mim), tenho que ser eu a provocá-lo para tudo o que é importante, não interessa, gosto e gosto e gosto, muito! Ups, já me esquecia, deambule por aqui.
Adenda
... com memória.

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