Há mistérios por desvendar...

La conciencia en el cerebro: Descifrando el enigma de cómo el cerebro elabora nuestros pensamientos (Ciencia que ladra… serie Mayor) de [Dehaene, Stanislas]
"Mistérios por desvendar" é mais um excelente texto de opinião de António Barreto, onde se sugere que uma forma de comemorar o "Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas" que hoje (com pompa e circunstância) se celebra, "seria conhecer melhor e estudar melhor. E desvendar mistérios". Mistérios por desvendar é, também, um bom mote para uma aproximação ao complexo tema da consciência. Uma digressão por um interessante livro de Stanislas Dehaene talvez possa servir quer para uma tomada de consciência sobre o estado anímico de Portugal quer para uma aproximação (consciente) à equação de equilíbrio instável em que Portugal se sustenta, quem sabe! A verdade, verdadinha, é que, em Portugal, a gente discute, berra, arranha-se, insulta-se, agadanha-se, mas gostamos uns dos outros. É assim o método, a ordem, a disciplina, e no fundo ninguém se tolera: mais um mistério por desvendar.
"Esta é a ditosa pátria minha amada...", escreveu Luís de Camões nos Lusíadas.

Adenda 1 (mensagem recebida)
Até que concordo com a sua maneira (curiosa) de abordar o dia de Portugal. Mas, penso que é normal que (quanto ao que acontece em Portugal, sobretudo em matéria de desiguldades e de oportunidades sociais), é normal, repito, que muitos de nós percam algo importante e a que não prestam a atenção devida não só porque andam distraídos mas também porque são enganados (dia sim dia sim) com uma cesta na cabeça. Se quer que lhe diga, quase aposto que essa falta de atenção consciente é explicada no livro de Stanislas Dehaene. Muito bem, vai ler o livro com atenção, mas tem dúvidas. Não, não tenha. Ora veja e pense. Que me diz?

Adenda 2 (mensagem recebida)
Oh pá, oh pá, pode lá ser, vida minha, algo me diz, meu admirador, algo (ou alguém) me diz que a mensagem da adenda 1 é minha. Mas, se é minha, foi enviada à minha revelia, pode lá ser! Adiante. A propósito de desigualdades, veja só do que eu me fui lembrar! Santa Maria da Inteligência a Rodos, pode lá ser, eu não existo, o que em mim pensa sente primeiro, vida!

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